quinta-feira, agosto 10, 2006

Utopia de um dia


Foto das minhas estrelinhas coimbrenses.


Sinto falta, nao o posso negar. Se não o sentisse não o escreveria. Se não o escrevesse não me aliviaria. Se não me aliviasse explodiria. Estares longe não ajuda, mas não é factor decisivo. Quantas e quantas vezes estás mesmo aqui e mesmo assim tão longe. Quase que te toco, por vezes, mas não passa disso mesmo, o simples e vácuo toque. Prendo-te e largo-te, amo-te e odeio-te. A minha ataraxia deixa-te voar, e tu até que agradeces, nesse jeito de quem pouco sabe e ainda menos quer descobrir. Se calhar vou ser eu a, um dia, ensinar-te como se deve viver, mas até lá a vida é longa, os dias curtos e as noites infinitas. Já conheço o vidro da minha janela de cor, bem como o meu tecto de estrelinhas. Um dia havemos de o ver juntos, um dia faremos tudo juntos. Até lá, pode ser que apareças, como quem diz bom dia a um bebé depois do primeiro sono. Aí vou saber, encontrei o que sempre procurei.

2 Comments:

At 8:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

a isto, chamo saudade.
gosto deste, identifico-me com ele, e gosto do teu tecto de estrelinhas.

 
At 12:51 da manhã, Blogger Princesa* said...

Não há como não esperar...o certo um dia chega, podes acreditar! Dá cambalhotas, rouba-nos a coragem, amargura-nos o coração e até nos suga a vontade...mas vem, o que nos pertence a nós nos chega. Enquanto isso, vamos aprendendo a viver a solidão, tristeza, só para no dia certo saber melhor; só para no dia certo termos certeza.

Um beijo

 

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