segunda-feira, julho 31, 2006

No subject

Abro o livro e rascunho um texto. Estando longe da perfeição, decido rasurá-lo e arrancar a folha. Próxima onda de inspiração será melhor. Vai ser desta. Não há tema? Não há problema, escrevamos então sobre isso mesmo, a falta de tema. Tema fútil, talvez não. Se o tema é a falta de tema... há ou não há tema? Quando se escreve, seja sobre o que for, há sempre um fundo base, que nos serve de guia mestra até ao último ponto final. Hoje calhou ser a falta de tema, porque a inspiração não escolhe dias, embora a boa disposição ajude à sua aparição. Olho para trás e vejo o que fiz, olho para a frente e vejo o que farei. Estou ansioso por isso. Quero fazer tudo o que puder. E já agora, o que não puder também! Quem somos nós para dizer que não vamos, um dia, dominar o mundo? O céu é o limite. Hoje uma página, amanhã um livro. No fim, só quero possuir uma bela biblioteca. Uns livros de aventura, outros de drama, os de romance, claro, bem representados, alguns policiais e, porque não, uns bons thrillers juvenis. Quero ser capaz de os ler quando me apetecer, para me lembrar que um dia fui capaz de fazer algo e um dia serei capaz de fazer melhor. Os limites foram feitos para os limitados, que se auto-intitule quem quiser!
Passo novo olhar sobre a folha... não está perfeito, mas custa sempre riscar um conjunto de palavras. Poupo o pergaminho à reciclagem e guardo-o, para me lembrar que a falta de assunto, por vezes, ainda dá asas a umas belas divagações.

4 Comments:

At 12:43 da tarde, Anonymous Anónimo said...

gosto destes teus murmúrios, não histéricos :) *

 
At 10:15 da tarde, Blogger Princesa* said...

=) tão familiar

Um beijo

 
At 12:29 da manhã, Blogger Unknown said...

Estive a um clique de apagar este texto. É o pior que anda por aqui. Deixei-o ficar porque não sou feito apenas do melhor...

 
At 1:18 da manhã, Anonymous Anónimo said...

afinal há tema! :)

 

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