Release... the beast
Não me livro deste sonetoCom a facilidade desejada
Desta mente fazes questão de não sair
Com essa tua face enevoada.
Liberta-me desta prisão
Que construiste sem querer
Antes que o amor que nele circula
Me asfixie o coração.
Deixas-me aqui, preso a sensações
Enquanto lavas a força de vontade
E estendes as compaixões,
Num estendal de afectos
E de mágoas reforçadas pela saudade.
Um dia, talvez
À chuva, quem sabe
Calaremos este duelo.
Até lá só quero
Que este tormento acabe.
E esta obrigação de escrever bonito
Contrasta com a dor que sinto
Que só deseja quebrar barreiras,
Parar de fazer desta vida
Cada vez mais perdida.
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